Sertão
Trabalhando sem ter a liberdade,Plantando o que se come na cidade,Vivendo o que se vive com saudade,Morrendo de velhice sem idade.Calejadas são mãos que sem carinho,Manejam a enxada com jeitinho,Abrindo entre as matas o caminho,Sentindo-se tão só sem ser sozinho.Seu tempo nesta vida vai morrendo,Sol-a-sol só família lhe interessa,Que de fome ao menos não mais morre.Este homem que parte não sabendo,Que é tão pouca a vil terra que lhe resta,Pouca terra honrados ossos cobre.Revisada em 17/09/2007
Um comentário:
olha eu tenho que dizer aqui em tom de confissão que a minha maior frustação como artista é não consiguir entrar nos mistérios da formas fixas, sou péssimos em sonetos e afins, sou vadio demais, ou burro não sei, sou vou no verso livre
e diante de maravilha de construção poético eu fico assim ^^ meio invejoso rsrs
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