Soneto da Dor

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Doente, sei que está, amada musa,
E tanto sofrimento lhe judia,
Pudesse eu arrancá-la, tiraria,
Do corpo toda dor que lhe é intrusa.
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Pudera pelo menos transportá-la,
De ti, para meu corpo, só a metade,
Pois sei que não seria sua vontade,
Que em mim toda ela fosse suportá-la.
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Não quero ver tristeza em teu rosto,
Sabendo que por ti estou sofrendo,
Da dor que esta tua dor me causaria.
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Nós dois temos que o amor é um composto,
Que sofre quando o outro está doendo,
Da dor que o mesmo sofre em agonia.
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#byLupo

3 comentários:

LyRodrigues disse...

Obrigada, meu Lobo-anjo, não só pelo soneto mas por me dar a certeza de que farias isso por mim.

Amor maior

Jota Brasil disse...

Seus sonetos continuam tristes : (

Guarda, Belo... tu já tinha lido quelo texto do xampu no PM...figura-te carcamano maledeto hehehehehe

Beijunda e ve se passa lá na comu vezinquando...se não for te atrapalhar...

Jubs disse...

Querido Lupo... bem oque sinto hoje.

Beijos

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