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Tudo acaba tal chuva no verão,
Vida é um barco e eu sou seu marinheiro,
Tudo finda, é sempre passageiro,
Tempestades, loucura ou solidão.
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Veja as gotas que caem do meu olhar,
Secarão com a noite e com o sono,
A tristeza que trouxe o abandono,
É igual a que ensina eu me amar.
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Como eu posso negar este presente,
Maldizendo essas dores do passado,
Se são elas que moldam o meu futuro?
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Tudo acaba e começa novamente,
E cada ato é menos complicado,
Cada onda me deixa mais seguro.
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by Lupo
Um comentário:
"Como eu posso negar este presente,
Maldizendo essas dores do passado,
Se são elas que moldam o meu futuro?"
Uma das poucas verdades que eu já li.
Aliás, estou adorando te ler
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