Soneto a Porot


Prazer, Hastings meu nome, e lhe digo,
Que fazer, se algo tenho de valia,
É contar minha história e a fantasia,
Que vivi com um pequeno grande amigo.

Sua cabeça, um ovo, era brilhante,
A simetria a base do seu mundo,
Via do pouco - que coisa! - quase tudo,
E o olhar era muito cativante.

Foram muitas as nossas aventuras,
Mas em Styles, a coisa se complica
Pois foi lá que vivi maior engano:

Neste caso, sem medo ou amarguras,
Que Poirot encontrou o fim da vida,
E no final, só me disse: "caia o pano".

Revisada em 27/09/2007

Comentário:

Soneto em homenagem ao principal personagem de Agatha Christie. "Cai o Pano" é um dos seus melhores livros, mas muitos adoradores da autora se recusam a lê-lo por saberem que ele narra o úiltimo caso do detetive belga Poirot. Recomendo a leitura para todos que gostam do gênero e que já leram pelo menos meia dúzia de livros com o personagem.

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