Meu tempo neste mundo está no fim
E sinto aqui bem perto o meu presente
Fará como que esta dor que jaz em mim
Transceda o que plantei em minha mente.
Feliz, vou percorrer outra paisagem
Revendo o que é o amor de um outro lado
E o corpo, tão sofrido e tão cansado
Não vai me acompanhar nesta viagem.
Espero ter cumprido o meu destino
No tempo em que só fui este aprendiz
Que o riso fez nascer em muitas rostos.
Eu sei que ainda sou só um menino
Mas já consigo ser bem mais feliz
Por ter da dor sugado o seu oposto.
#byLupo - 19/12/2010
7 comentários:
De um lado a despedida, do outro uma grande descoberta.
Que belo soneto meu querido Lupo, bom te ler.
Aquele abraço!
Lembrei do filme "Nosso Lar". A diferença é que a pessoa do seu soneto cumpriu seus objetivos na vida...e plantou muitos sorrisos. Lindo bb.Parabéns. Eu amo o seu cantinho. Bjos. Te adoro
Lupo: que profundo!!
E o triste ou alegre não sei é deixar o corpo!!!
Não sei se pela pouca experiência, mas apesar de os mais velhos falarem que nosso corpo nada é, por vezes acho que eu não seria tão completa se não fosse a junção corpo e alma.
No mais, parabéns pelo poema e fico feliz tbm por minha passagem pelo teu blog!
=D
Meu querido, que profundidade! Que desprendimento!
Que consciência da infinitude! Que maravilha de lição em forma de soneto!
Vejo o retrato da vida em todas as dimensões no soneto que, para mim, foi uma inspiração divina!
Superou-se, viu?
Sou sua fã!
Bjs
lindo e profundo...a alma é feita com o que não existe...o tempo é um eterno retorno das repetições, das ressurreições para que aconteça sempre até que se cumpra o destino.
bjo no coração!!!
Oi Lupo...
Não vou mentir, mas sou daquela que teme a morte mesmo todos dizendo que do lado de lá deve ser bom.Independente do meu medo, achei a sua reflexão impecável, faz com a gente reflita sobre a importância da vida.
Como sempre, surpreendente!!!
Beijos Neia
Só tem uma única coisa para te dizer:
Ou está conmigo, ou contra mim.
Assim mesmo, direta, franca, intensa, pulsante, delirante e leal, totalmente.
A escolha é sua. Sempre há uma escolha.
Sabemos os dois, da loucura iminente.
Beijos.
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