Vida em Um Soneto

Nasceu o sol, o choro abranda o dia,
Aprendo a ler e brinco no recreio,
O doce, tão gostoso, saboreio,
E faço da minha vida poesia.

É tarde, sol tão quente aquece o rosto,

Descubro uma amizade adolescente,
Percebo o amor da pele e o amor da mente,
E sinto-me atraído pelo oposto.

É noite e a claridade é só da lua,

São contas e mais contas pra pagar,
Mas ouço novo choro em meu filho:

Pra ele a realidade é menos crua,

Verá um novo dia clarear,
Verá, na nova aurora, um novo brilho.

#byLupo, 24/08/2008

2 comentários:

LyRodrigues disse...

Por isso que eu amo te ler.

Incrivelmente lindo

Beijo nessa alma...

Maria Helena disse...

Olá!!!!

É apaixonante o que você escreve!
Sua poesia é de uma profundidade e leveza, ao mesmo tempo, que me faz viajar rapidinho nas asas da imaginação.
Eu consigo, através do que você escreve, visualizar a cena da sua poesia. Maravilha!!!!
Encantada!

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