Soneto do Ciúme Doentio

Como um som, devagar invade a mente,
Em seu ritmo frenético, não pára.
E traz dor, a doença que não sara,
Mas não dor que no corpo que se sente.

Pensamentos viajam no impossível,
E eu aqui, só querendo o seu abraço,
Me disfarço e me visto de palhaço,
Mas no espelho me vejo ainda horrível.

Não importa a semente da discórdia
Nem o gosto tão amargo do seu fruto
Para aquele que só quer cumplicidade.

Peço a Deus, pra nós dois, misericórdia,
Se é por mim, por ouvir o que eu escuto,
E se é por ti, não ouvir o som que me arde.

#byLupo 16/06/2011 22:20

3 comentários:

BIA disse...

Noosaaa!!! Sua poesia é como uma música!!! Então a poesia, a música, a arte é o melhor remédio para tudo!!!
Eu adoro seus pensamentos e suas poesias porque transmite verdade e uma visão crítica da realidade o que infelizmente está em falta neste país onde todos querem tirar vantagem em tudo prejudicando os outros e no fundo semeando o próprio mal porque acredito que tudo o que vai um dia volta!!!
Bjus
Bia :)

Jota Brasil disse...

Vc gamadão escreve melhor. Aqueles seus textos tristões são bão, mas fica meio agua com açucar. Fica nessa linha ai mermão : )

Coisaqueeuseicoisaquesinto disse...

kkkkkkkkkkk Esse teu amigo é foda!
nunca vai entender que um poeta é triste por natureza. E que tristeza pode ser mais segura que a alegria (eufória)

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