Soneto do Amor que Não Há

Sempre só, esperando quem me queira,
Sempre assim, só querendo ser notado,
Por alguém, que como eu traga este fado,
De querer, um amor pra vida inteira.

Sempre só, escondendo-me do mundo,
Sigo em frente, nem sei mais reclamar,
Reclamar, por ninguém em mim notar,
Que o pra sempre aqui dentro é só um segundo.

Mas grito em devaneios em meu sonho,
Pra que alguém me perceba aqui escondido,
Quando ler esses versos que eu componho:

Neste mundo há de haver alguém perdido,
Que como eu, também esteja bem tristonho,
E como eu, de um amor tenha esquecido.

#byLupo - 14/12/2007 - Revisada em 26/10/2010

5 comentários:

Maria Helena disse...

Meu grande poeta, você tem verdadeiros tesouros, em forma de poesia, guardados e que nós, seus seguidores, temos o privilégio de conhecê-los.
Obrigada!
Amei!
Bjs

Sônia Cristina disse...

Oi Lupo,
hoje vim aqui conhecer um pouco mais do seu blog,
e cada vez mais encantada com seus pensamentos, suas poeias, sonetos enfim...
como disse nossa Maria Helena:
Um tesouro em forma de poesia.
não gosto de rotular nada, o melhor, o pior, o mais bonito...
Mas Soneto de um amor que não há, é forte,
me vi em vários pedacinhos aí..

outro beijo.

glau disse...

Dos seus textos que li até hoje, esse é um dos que me identifiquei mais. Que Deus abençoe sempre esse seu dom de trazer lindas palavras a nós. Bjão

Estrela disse...

Olha ele me descrevendo de novo... :)

Lupo disse...

Fiquei curioso pra saber quem você é, Estrela. Obrigado pelos comentários. =)

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